Ergai as nossas bandeiras.
Querer.
Não saber querer.
Gostar de querer.
Não saber como se quer.
Dissipo-me neste cansaço
que sou eu, volátil mulher
à espera de ti.
Estou cansada, amor !
Escasseiam-me forças, partem-se vontades,
O palhaço da roulote emagrecida,
na porta de entrada está crucificado o número vinte e três,
sem vizinhos para conversar,
o palhaço morre em pedacinhos...
O sol entre os telhados, as andorinhas nos ninhos dos beirados...
-O vento tem coração?- eu perguntava. -Tem-dizias- assim como os teus olhos têm borboletas a brincar.
Sou rebelde..eu sei A mim me pertenço e a mais ninguém Sinto tanta emoção Que tento controlar em vão
Deixei-me apaixonada, descansar...
como o rosto pintado numa tela, belo instante;
Em tempos de mar e amar
Se eu pudesse passear pela alma da vida
encontraria o cheiro de uma flor que secou,
De tão sincero o teu amor se tornou o meu abrigo,
a tua ternura a minha companheira, a minha luz...
Sou muitas num segundo!
Sou guerreira destruída Sou vencedora da vida Chorei lágrimas em vão Aprendi a rir com o coração
sou o lençol rasgado da ternura dos pés que nele rolaram dos corpos que nele se aqueceram. sou o lençol rasgado no teu peito sou o amor escorrendo no teu leito