Pensador entre correntes
Frágil olhar, rasgo a minha alma, que tanto me magoa
Que bom é sonhar, que fácil é duvidar
Ai... esta minha alma entre céus voa
Pensador entre correntes
Frágil olhar, rasgo a minha alma, que tanto me magoa
Que bom é sonhar, que fácil é duvidar
Ai... esta minha alma entre céus voa
Não escreverei o que não penso, não pensarei no que não digo
Cansaço de alma, tormentado pelas palavras que não direi
Fugitivo do dia, pensador da noite
Prefiro o sonho, assim estou contigo.
Estás a dar-me a mão, estás comigo,
Estamos juntos, a passear no paredão,
a saborear o calor meigo, e com atenção
á foram tantas as vezes que disse adeus e vi partir que já me deveria ter acostumado com as separações, mas parece que cada vez me custa mais deixar ir quem me ilumina.