Francisco Luís Fontinha

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Membro desde: 17/09/2014 - 23:57

Género

Data de Nascimento

23-01-1966

Cidade

Sobre mim

Francisco Luís Fontinha, Alijó. Nasceu em Angola, Luanda, a 23 de Janeiro de 1966. Em 1971 vem para Portugal com os pais e fixam-se em Alijó, Vila Real, onde faz os estudos, primários, secundários, e mais tarde, já como desenhador, frequenta o curso de Engenharia Mecânica, em Bragança, que por dificuldades económicas, não concluiu.

Apaixonado por livros, gosta de ler, escrever, desenhar, e colecciona cachimbos.

Escreve regularmente nos seus blogues Cachimbo de Água (http://cachimbodeagua.blogs.sapo.ao/) e (http://franciscoluisfontinha.blogspot.pt/).

Tem um texto de ficção escolhido pelo escritor José Luís Peixoto, publicado na rubrica Conte Connosco 2 – pág. 72/73, livro apenas digital. Ultimamente tem um poema publicado na pág. 465/466 na “Antologia de Poesia Contemporânea Vol. IV, Entre o Sono e o Sonho”, “Antologia de Poesia Contemporânea Vol. V, Entre o Sono e o Sonho”, Chiado Editora, participou nas colectânea de poesia “Palavras de cristal I” e “Aqui há Poetas – Poesia sem gavetas parte II”. Participou na colectânea de poesia “Palavras de cristal II”, "Antologia “SOLAR DOS POETAS - Volume I", "Palavras de Cristal II" e “Aqui há Poetas – Poesia sem gavetas parte III", vai participar com um texto no Livro “Pintura e Texto” sobre os quadros do pintor Horácio Febrero de Queiroz e editado pela Pastelaria Estudios Editora, «Palavras Nossas: Colectânea de Novos Poetas Portugueses, Volume III e vai ter um poema “Gaivota Madrugada” em CD - Pastelaria Estudios Editora. Vai participar em “Eu tenho um sonho...” e “Aquela Viagem” - PAPEL D`ARROZ EDITORA, ANTOLOGIA......POETAS D'HOJE – EDIÇÃO POESIA DA BEIRA RIA – AVEIRO. É autor nas Antologias “Logos” e Colunista no Divulga Escritor. Membro do Movimento União Cultural (Embaixador Cultural para o Distrito de Vila Real/Portugal).

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Conteúdo

 

Abraço

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Menina do amanhecer

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Prisão

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Amor

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Noite

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Insónia

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O circo das tempestades

O palhaço da roulote emagrecida,

na porta de entrada está crucificado o número vinte e três,

sem vizinhos para conversar,

o palhaço morre em pedacinhos...

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Oceano da Paixão

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Montanha

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Amanhecer

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Homem cúbico

Género: 
 

Anónimo duplicado

O homem das sete cabeças dentro do teu corpo,

prisioneiro nas tuas veias,

enrolado em fios de seda...

 

Um anónimo duplicado,

sem voz,

sem medo...

Género: 
 

Melancólica saudade

Este poço impávido com janelas para a morte,

um telhado de vidro que lhe esconde as feridas em falsas palavras,

o poema morto, o poeta de braços cruzados...

Género: 
 

Escuridão

Esta escuridão que não cessa de gritar,

esta montanha que não se cansa de chorar,

as tuas mãos, meu querido, suspensas no amanhecer,

este mar que te leva para o infinito,

Género: 
 

O apeadeiro da solidão

Encurvado,

o maligno cansaço entre as montanhas da dor,

lá longe o rio embalsamado procurando o luar,

desce a nuvem do sofrimento sobre a madrugada,

Género: 
 

Malmequeres sem nome...

Tinha o odor dos teus lábios nos meus lábios,

uma tempestade de silêncio... levou-o...

o vento absorveu os teus cabelos,

que se passeavam no jardim dos plátanos,

Género: 
 

Nome lapidado...

Não digas o meu nome,

nunca...

rasga-o e lança-o ao vento,

não digas o meu nome na vã esperança,

porque o cansaço alimenta...

Género: 
 

Baía de Luanda

(Ao meu Pai)

Corre nas minhas veias um enxame de saudade,

percebo pelo espelho do guarda-roupa que existe sobre os meus ombros uma lâmina de silêncio,

Género: 
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