Em antecipação de um dilema obscuro
baixou o corpo à cabeceira onde se pensa
mas a corrente era tão estranha e tão imensa
que a mente a entravava como um muro
É um néctar estranho que me dás a provar…
Vil e amargo, deixa-me os lábios manchados.
Encolhe-me a alma, sinto-a azedar
E acidificam-se os meus gritos aterrados.
Diz-me para onde vais quando estás longe de mim
Diz-me para onde voas quando os teus olhos deixas fechar
Diz-me quem visitas, quem realmente queres amar
Do dorso de um toque calma,
Levanta uma tempestade
Duas bocas que se unem para cantarem o mesmo salmo
Dois corpos, uma alma, um infinito deixa à vontade