Livro objecto.
2015.
Artelogy.
A escrita sempre fez parte das minhas entranhas. Creio que já fazia poemas mentais antes de saber escrever. Assim que aprendi a juntar letras e a compor frases e ideias, foi na poesia que encontrei paz!
Gosto da alma humana e dos seus escondidos recônditos, dos encontros e desencontros, do negro e do claro, dos amores e desamores, … das concavidades mais profundas e das saliências mais altivas que a mente consegue produzir. Tento traduzir isso nos meus poemas: a eterna simbiose em equilíbrio precário!
Gosto de métrica rígida e marcada nos poemas. Da sonoridade e cadência, do limite certo para contar uma história que saia dos limites. E embora adore de poesia de forma livre, sou verdadeira amante de sonetos como leitora, o que se veio a refletir vincada e imutavelmente na minha amadora escrita.
Chamo-me Luciana Oliveira. Nasci a 27 de julho de 1975 na cidade de Fafe, onde o verde do Minho roça o castanho transmontano. Aos 19 mudei-me para o Porto e aos 25 para Vila Nova de Gaia.
Sou licenciada em Relações Internacionais e, nunca tendo trabalhado na área, fui saltitando de emprego em emprego à procura da tal oportunidade dourada do mundo do trabalho.
Trabalhei em vários sítios, desde o contact center de uma operadora móvel, a uma casa de câmbios do aeroporto do Porto, passando por um estágio no posto de turismo do Porto, ou pela posse de um bar na marginal de Gaia, entre outras pequenas experiências laborais, tendo assentado, nestes últimos nove anos, no apoio pós venda de um serviço online de complemento ao estudo básico e secundário.
Quando finalmente percebi que não pertencia àquele mundo, com a crise dos 40 e cansada do cinzento estéril do escritório, abri asas e parto à aventura, numa vida ecológica e sustentável, baseada nos princípios da permacultura e do veganismo. Levo na mala a paixão pela poesia.