Português
Não sei quem sou!
Vivo perdida em mim,
A percorrer caminhos sem fim,
Sem saber para onde vou.
Sinto-me estranha, distante, como aquela ave que voou...
Só os meus olhos refletem o meu não, ou, o meu sim
Espelhando também os caminhos trilhados pelo vento, enfim...
Por onde passo vejo o rasto do que ficou.
E neste meu caminhar desesperado,
Que percorro, sem conseguir encontrar o meu Fado,
Segredam-me que sou um ser para além de um corpo, espaço e tempo.
Mas quem sou Eu? E o que significa Viver?
Perguntas que jamais alguém soube responder,
Porque nunca na vida alguém se encontrou.
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