Por uma rua que não sei o nome, caminho... Procuro qualquer coisa que me esqueci, ficou para trás, parada no tempo. Naquela realidade que já não é real.
<p>Da janela do meu quarto, saboreava os aromas que me chegavam ao nariz, trazidos pelo fresco vento que corria apressado, sem que dele pudesse escutar palavra ou novidade.
É começo de tarde; algumas folhas secas, levadas pelo vento, percorrem a calçada frente ao cinema “Rio 70”. O sol já se põe por trás da estrutura oval da sala.
Bom, desculpa não ter vindo mais cedo, Estava a chover muito dentro do Metro. Havia uma mulher sentada ao meu lado. Nada de especial. Era só uma mulher sentada ao meu lado no Metro.
O Jorge gostava de andar de comboio. Gostava muito. Gostava sempre. Gostava de se sentar à janela. Gostava de se sentar do lado do corredor. Gostava de se sentar de costas, de se sentar de frente.
Estavamos a meados do século XIX, a tecnologia ainda estava longe de atingir o seu auge e o povo de um país que vivia da agricultura estava na miséria, passava fome, as colheitas eram devastadas po
Estava sozinha, e à minha volta uma multidão. Queria fugir, e não sabia para onde. À frente tinha um abismo. Um abismo que era a minha Consciência, a minha vida, todas as minhas incertezas.