Dá-me um abraço cego,
que não seja amargo, nem bruto,
que seja somente um abraço,
que não veja a cor, nem o cheiro,
que seja somente um abraço profundo,
Lá longe no infinito olhar,
ficam as coisas imaginárias que possam existir,
nunca sabê lo-emos na sua universalidade,
pensamo-las com a alma em viagem,
Nesse teu poema divino me escondo,
nele busco às cores que me cobrem,
os aromas que me despertam,
nesse teu poema divino,
eu vou ao encontro do que não sei,
Se eu disser que te amo,
Estarei a mentir-te,
Sendo assim dir-te-ei apenas que gosto de ti,
Não te minto e não me engano,
Não finjo e é melhor que seja assim,
<p>Eu não me encontro mas, também já não preciso de me preocupar. Acho que o tempo já conseguiu curar-me da ilusória procura de quem sou? O que quero, tu e eles!
"Mãe negra,mãe África"
Negra de pele macia e luzidia,
teus lindos olhos pretos de brilho reluzente,
agraciavam o teu menino rosto de sorriso marfim brilhante,
<p>Da janela do meu quarto, saboreava os aromas que me chegavam ao nariz, trazidos pelo fresco vento que corria apressado, sem que dele pudesse escutar palavra ou novidade.