Talvez encontres em mim um pouco de fé, húmido archote que me faz duvidar. Talvez só existas no sentir de uma Leda, remanesças dum sonho doutra essência ou ardas no éter de um outro lugar.
Preso pelas correntes de um anjo, grito por vingança, por prazer, por sujidade, por poder. Ainda sinto o vibrar da sua voz por misericórdia, enquanto a lágrima lhe corria pela face desesperada.
Se as montanhas fossem artes,
Interrogava me sobre quem seria o artista.
Levava a vida sobre sorrisos e intervalos,
Valendo no momento cada suspiro e cada estalo.