O abandono faz da alma um lugar sombrio, pleno de isolamento fúnebre. Surge como um selo num embrulho simbólico para um remetente da escravatura, o aprendiz do caminho árduo.
“Não a vi passar...”
desculpe, não..não a vi passar,
não percebi que algo bonito nos quisesse tocar!
enfim! distraído que sou,
não percebi que por mim se encantou?
Por cada letra que escrevo,
Ouve-se um grito silencioso desta raiva santa,
Fuma-se o cigarro já apagado,
Bebe-se a última bebida, queimando a garganta.
Não ficamos a sós,
nunca ficamos a sós,
não ficaremos a sós,
porque nunca somos só os dois,
somos nós e tudo aquilo que imaginamos ser.
Sou pedaços de ti,