Ele tem garra de leão, agarra as coisas, agarra-as.
É ladrão, roubou-me. É honesto, devolveu-me. Melhor.
Ele acha que vacilo. Ele não percebeu. Eu não expliquei.
Os segredos que diz escondo são as palavras que não encontro.
Ele medo tem que o mar seja duro.
Em verdade vos digo, é esse mesmo mar que faz o marujo.
O navio se tornou meu lar, quero morrer em casa.
Sou dele e ele de ninguém. É aquele pedaço de luz que se come e não se contém.
Nas guerras que faço amiúde é ele aquele que salvo, quando me salvo.
Sou o heroísmo do meu herói.
Assusta o fôlego, às vezes dói.
Um cobarde desaprende de respirar, de querer mais do que se tem medo de ganhar.
Ele cuida que cuida. Somente a fé o move.
Crê não haver espaço tempo em que não se ame, em que não se morre.
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