Portuguese
A chuva escorre pelas paredes frias do meu castelo, forçando o cerrar das pálpebras; o ar abandona-me com o sufoco oprimido que os lábios pressentem. Jazida no leito, enfeitiçada pela mágica ondulação do esqueleto noturno, anseio gritar até que o desejo ecoe com o uivar dos filhos da noite.
Esses olhos vigilantes perscrutam a alma até atingirem os seus confins e num flash, o teu corpo pereceu por entre os meus braços como vapor quente, quando me afundava na terra húmida entorpecida pelo teu cheiro.
De tempo a tempo, as areias carregadas pelo vento, assobiam o teu nome na minha presença.
Assobio, assobio, assobio… E até então eras uma sombra…hoje estás comigo…
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