A alma parte, o coração deixa de bater e o corpo esfria, e o teu coração fica vazio.
E tu, és obrigada a partir também, seguir em frente ‘dizem’. Mas seguir para onde?
Parece que foi noutra vida quando o mar nunca fora violado nem as florestas desbravadas, quando em mim habitava um coração intacto e uma mão aberta ansiosa para amar preparada para receber e se ent
Desfiz finalmente o emaranhado de memórias com que fiquei e deixa que te diga que me conforta saber que fiz tudo o que podia para salvar aquele amor que um dia senti e tu encardiste com as tuas açõ
Não olho mais as horas; o tempo é vão.
As memórias, feridas que reabro e reconto,
Números com que justifico o que o cérebro
Já sabe de cor, mas o coração não.
Uma onda de preto e azul inundou a sala naquela manhã agoniada de segunda-feira. Ele era magro, o outro era gordo. Ele vestido de preto, o outro de azul. Ele era silêncio, o outro era ruído.
No avesso das tardes,
ecos tombados junto a um muro derruído exortam
palidez nos becos frios
Miam ventos sorrateiros na ominosidade cega das ruas onde cavam