Dor

 

Por um verso

Por um verso

Percorro o Universo

Vou ao fundo do Oceano

Ao anel de Saturno

 

Procuro as letras

E as palavras certas 

Faço a uinião

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Algum dia...

Algum dia terminará a dor

 

Algum dia a vida será melhor

 

Type: 
Subscrevo
 

Subscrevo

Esta vontade irresistível
de querer falar contigo!
Um minuto, era preferível
do que este triste castigo.

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O mundo nos ombros

Hoje carrego o mundo nos ombros

Cansa o andar, o falar, até o olhar

Pesa a dor no peito e custa respirar

Não alcanço a paz, nem amorteço a dor

 

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Mansão

Com tanta dor e desespero

Não sei como acreditar

No bom e no belo

Que a vida tem para dar

 

Nesta vida sem esperança

Sem forças para lutar

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Neste chão

Rasgo o pensamento em pedaços e deito fora o rascunho que não escrevi

Não por desgosto no peito nem por algo que não vivi

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Sou uma pessoa e não posso sentir?

A alma parte, o coração deixa de bater e o corpo esfria, e o teu coração fica vazio.
E tu, és obrigada a partir também, seguir em frente ‘dizem’. Mas seguir para onde?

Género: 
 

Foi em outra vida

Parece que foi noutra vida quando o mar nunca fora violado nem as florestas desbravadas, quando em mim habitava um coração intacto e uma mão aberta ansiosa para amar preparada para receber e se ent

Género: 
 

Enrolei o passado

Desfiz finalmente o emaranhado de memórias com que fiquei e deixa que te diga que me conforta saber que fiz tudo o que podia para salvar aquele amor que um dia senti e tu encardiste com as tuas açõ

Género: 
 

Hoje digo-te adeus!

Hoje sou eu que te mando embora, vai para bem longe, segue o teu caminho se possível encontra a luz! Sim!

Género: 
 

A Prisão

Um dia acordei,
e quis não ter acordado.
Quis dormir até ao fim,
nem eu sei bem de quê;
até parar, até parar de doer.
Quis que o mundo sofresse

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Meia-Noite

Na exaustão da pele, na quebra
contínua dos dedos que passam,
Ela chora,
chora sem saber porquê,
chora lágrimas salpicadas de cansaços,

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No Fim

Mãos caídas,
Pensamentos contados,
Gestos abortados
Pelo medo do Vazio.
Entre as cinzas de tudo,
Palavras.
Não para ti; o que sobra de ti

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Versos Vãos

Devo-te a ti cada verso,
cada carta que escrevi.
A cada palavra minha
projectada destes lábios
secos e gastos
contra a tua parede,
devo o sangue

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Alcance

Laços idealizados, amor estranho este,
Em que esperei dos teus braços
Mais do que eles podiam alcançar.
A vida, a nossa triste vida, um lugar-comum

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A Teia

Não olho mais as horas; o tempo é vão.
As memórias, feridas que reabro e reconto,
Números com que justifico o que o cérebro
Já sabe de cor, mas o coração não.

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lua de sangue

Género: 
 

A Saudade e o Amor

 
Um coração angustiado,
depois de tanto sentir dor,
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“Pôr-do-sol”

Que tarde tao linda que vislumbro de minha varanda,

Sentado numa cadeira a disfruto.

Sentido o sol e a leve brisa em meu rosto.

Que conforto.

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Amor é Dor e Alegria

Hoje algo fez com que ficasse perto de ti

Pois, meu coração não aguentaria a distância

E cada vez que me vem à cabeça que nunca mais te olharia

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A Dor de Ser

A Dor de Ser

Género: 
 

Dimas e o cangalheiro

Uma onda de preto e azul inundou a sala naquela manhã agoniada de segunda-feira. Ele era magro, o outro era gordo. Ele vestido de preto, o outro de azul. Ele era silêncio, o outro era ruído.

Género: 
Guerra
 

Movimentos

No avesso das tardes,
ecos tombados junto a um muro derruído exortam
palidez nos becos frios
Miam ventos sorrateiros na ominosidade cega das ruas onde cavam

Type: 
Sou mulher cansada de me ser.
 

Estou cansada!

Dissipo-me neste cansaço

que sou eu, volátil mulher

à espera de ti.

 

Estou cansada, amor !

 

Escasseiam-me forças, partem-se vontades,

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Escuridão

Esta escuridão que não cessa de gritar,

esta montanha que não se cansa de chorar,

as tuas mãos, meu querido, suspensas no amanhecer,

este mar que te leva para o infinito,

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O apeadeiro da solidão

Encurvado,

o maligno cansaço entre as montanhas da dor,

lá longe o rio embalsamado procurando o luar,

desce a nuvem do sofrimento sobre a madrugada,

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Baía de Luanda

(Ao meu Pai)

Corre nas minhas veias um enxame de saudade,

percebo pelo espelho do guarda-roupa que existe sobre os meus ombros uma lâmina de silêncio,

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Preso irei voar

Preso irei voar

Libertar-me das correntes

Que me parecem permanentes

Conseguirei respirar?

 

Preso irei voar

Erguer as asas

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