Por um verso
Percorro o Universo
Vou ao fundo do Oceano
Ao anel de Saturno
Procuro as letras
E as palavras certas
Faço a uinião
Foi num dia de Dezembro
Que o Sol apareceu
Para aquecer o Inverno
E deliciar o meu olhar
Nesse dia vi
A mais bela árvore de Natal
De tronco robusto
Meu sonho é de linho
De fragrâncias inebriantes
Que me levam em viagens exuberantes
Bem para além da imaginação
Meu vestido de cetim
Saudades
Meu amor
Do quarto iluminado
Pela luz da paixão
Tocando nossos corpos
Despidos do quotidiano
No leito macio
Descobri hoje
Num momento de consternação
Que o meu melhor amigo
É uma criança
Aconteceu encontrar
Neste pequeno ser
Esta forte ligação
Vive a vida
Em carrossel
Agitando as inseguranças
Abraçando os medos
Pede que nunca pare
O turbilhão de emoções
São eles que te fazem vibrar
Num passado distante
Relembro com emoção
Uma folha de cor verde
Que pousou na minha mão
E é ao sabor do vento
Que essa folha de cor verde
Hoje desejei pintar a minha vida.
Peguei em folhas brancas e num lápis de carvão. Pensei… a minha vida deve ser colorida então troquei o lápis de carvão pelos de cores.
Hoje carrego o mundo nos ombros
Cansa o andar, o falar, até o olhar
Pesa a dor no peito e custa respirar
Não alcanço a paz, nem amorteço a dor
Dá-me um ramo de margaridas
Para as poder contemplar
Para o tempo parar
E as feridas sarar
Dá-me um ramo de rosas
Com espinhos a picar
Vejo a alegria da vida
Na simplicidade de uma flor
Na ternura de um gesto
Na força de um sorriso
Nas pétalas de uma flor
Numa noite de despedida Olho o teu rosto com carinho Mas que nunca ninguém diga Que um amor perdido É um amor esquecido
Pois é na escuridão da noite
Tanta perdição
Por uma paixão
Não é só amargura
Mas também desilusão
Mas, desilusão!?
Sim, pela falta de compreensão
E as promessas feitas
Com tanta dor e desespero
Não sei como acreditar
No bom e no belo
Que a vida tem para dar
Nesta vida sem esperança
Sem forças para lutar
Maria, há horas que estava sentada no chão frio das escadas mas, o frio não a demovia nem arrefecia aquele calor infernal que lhe atormentava a alma.
A primeira vez que te vi
Nem queria acreditar
Um anjo caído do Céu
Veio para me salvar
Mas depressa percebi
A minha confusão
Era pequenina quando foi para aquele quintal. Os anos foram passando e ela crescendo. Olhava em redor e via as outras árvores, altas e cheias de frutos e sonhava que um dia seria assim.