Natureza

 

Toca-me!

Toca-me…ao de leve!

Quero sentir-te frio, mas calmo,

agitado, mas quente!

Começa pelos pés, no máximo até aos joelhos.

Quero saber a que sabes

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marco geodésico

até ficar surda com o vento
até o cabelo ser um nó impossível de desatar
até me voar a roupa toda e cada capa que me cobre
até os cardos se rejuvenescerem de roxo

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Mondego

Esplêndido e Majestoso Rio,

Que de noite surges iluminado,

Ecoas no teu manto, o grito calado,

De um ser que, gritar não sabe.

Talvez sejas, por vezes, cruel e frio.

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Afogo

(Melancolia, que o meu tempo afaga...
Melancolia, e o meu tempo se esgota)

Mergulho no teu mar
E nos seios das ondas.
Vejo o teu rosto,
Nas areias remotas.

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...

Desço pausadamente, pelo caminho recalcado,

Corpos passaram e voltaram. Pelo mesmo trilho,

Com alegria ou angústia. Até à areia,

Arrepiantemente fria, horrivelmente quente,

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O Mocho

Beleza pura, sensações de paixão
Olhos que veem nesta escuridão
Plumas de seda, toque de conforto
ave de rapina, come após morto.

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Pedras do Norte.

Pedras do norte, que ocultais vós?

O segredo do tempo?

Tempo esse que se escapa por entre umas mãos tão jovens.

Mãos essas que certamente se tornarão rugosas.

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Canto ao sol

Depois da escondida tarde
Dada à noite,
Depois da escondida da clareza
Sol se deita dando lugar a escuro da noite,
Apareces de manso no estreito do céu

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Espelho D' Água

Reflita as minhas imagens,
Espelhos das águas, ilumina.
Reflete meus fracassos, minha alma.
Deixando as minhas imagens escritas em mensagens.

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Força ambígua

Fonte de vida imediata
Dia-a-dia a acompanhar
Iluminando tudo e todos
Não parando de brilhar.

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Love dreams

Walking by the ocean side
With the wind on my face
I just want to slide
Without leaving a trace...

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Escuras ondas

Nesta noite de Outono
A chuva resolveu acalmar
O vento enregela a pele
Fortalece as ondas do mar.

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Paisagem poética

Ontem olhei para o ar
No dia da felicidade
Andorinhas a esvoaçar
Beleza e simplicidade!

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O VOO

O voo

Voei bem para o alto

Senti para além do azul

Mais que efémero salto

Mais que porto ao sul

Sem vazio a contemplar

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Gaivota

Gaivota

Hoje no mar há tormenta

Pelas gaivotas que no vão repousam

Num óleo de rall cinzenta

Que pelos ecos grasnos ousam

 

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Mar

Como um murmúrio de deus

Este mar aquieta-me…

Azul intenso

Como a minha vida!

Constante,

Rebelde,

Rasgada…

Esta luz traz-me saudade

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Noite sem fim

Corri o mais que pude, esgotei o fôlego, perdi o norte e nem saí do lugar...
Mas cheguei, cheguei  ao alto, ao  ponto mais alto, por dentro.

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Vento

Eu trabalho no vento,
Vivo no vento,
Ouço o vento,
Ando no vento,
Eu võo nas asas do vento

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A Mãe TerraMeu corpo é de água donde irrompem sinais de terra, toda eu sou paraíso de delícias.  Bebo atmosferas universais, meu corpo se adoça ao Sol, sempre pronta a girar, em incessante devir, quase pareço irmã do Tempo.  Sou mãe atenta, doo-me na íntegra a quem me chama, me procura pelas vastidões de mim.     Tomem! Aceitem! Alimentem-se em minha pele, adormeçam no meu regaço, sou colo para mais um. Sou vossa!  Sou assim, frágil como mulher grávida, imensidão para os distraídos, grão cósmico em areal de
 

Mãe Terra

Meu corpo é de água donde irrompem sinais de terra,

toda eu sou paraíso de delícias.

 

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Mondego

Mondego . . .Tuas águas são calmaria

Oriundas do cimo da Serra

Brilhas com a escuridão que na noite berra

E que finda com o doce nascer do dia .

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Outono

Outono

 

Fecham-se as portas do estio

Nos acenos da noite acalentada

Em que os dias aborrecem o frio

Até ao último suspiro da saudade.

 

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Meu amor...

O que tinha ali era um pedaço de magia, sobretudo aquela folha capturava algo mais, que a tornara ainda mais valiosa e cheia de significado, olhou a imagem longamente, sorrindo sem notar, o movimen

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Flor da cerejeira

 Flor da cerejeira

 

Antes de ser já o era

Fruto na flor

Escultura na matéria

Alma no Artista.

 

Pétalas brancas

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Nascer para voar

 

O céu sorriu

o sol brilhou

a Primavera se abriu

e o passarinho cantou.

 

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Melro

Oh melro, que cais nas hortas pobres,

Mirando com altivez os espantalhos de linho…

 

 

Que esquadrinhas tão valente a água universal

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Neve

 

 

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