Portuguese
Oh melro, que cais nas hortas pobres,
Mirando com altivez os espantalhos de linho…
Que esquadrinhas tão valente a água universal
Na terra braçada por chuvas murchas
E lírios abertos em cores ténues…
Que guardas a correria grosseira do vento
Nas tuas asas de senhor pronto à tristeza e à bonança,
Aos frutos a metade e vinho esmaecido…
Como és…
Martins, Sandra, Negrume, Corpos Editora, 2013
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