Meditação

 

A SEREIA

     A SEREIA
Sentada há beira mar
A ver as ondas bater
A pensar na minha vida
Para uns poemas escrever

Género: 
 

Tenho dias que queria ser criança novamente ...

Tenho dias que queria ser criança novamente, 
para ter horas de completa descontracção,
para viver os minutos , sem olhar para o relógio

Género: 
 

Perguntaste-me se estou bem ?

 

Perguntaste –me se estou bem ?
A resposta queres escutar …
Tens tempo para me ouvir ?
Ou perguntastes por perguntar ?

Género: 
 

Um dia destes ...

Um dia destes ...

Género: 
 

Hoje se eu parar

HOJE , Acordei assim …

Estou como uma nuvem , pois dos olhos caem-me  lágrimas

Estou como o Sol , num refúgio agora escondido

Género: 
 

Distorção

Distorce-se, perde-se.
Perde-se o tempo
na sua distorção.
Fica a memória,
a importância atribuída,
fica o tempo perdido,
perdido no tempo,

Género: 
 

Saudade

O olhar claro translúcido

Fecha-se por vontade,

A escolha pela vida

Fecha-se no paradoxo,

o sorriso flutuante

eterno

deslumbra, fascina, invade

Género: 
 

Reflexão

Quem sou?
O que faço aqui?
Porquê eu neste corpo?
Porquê este corpo em mim?
Penso demais, é o que penso.

Género: 
 

Sentir

Quem não sabe sentir
não sente o que perde,
quem se perde em sentimentos não sabe bem o que sente.
Quem de repente se sente perdido
sabe bem o que sente,

Género: 
 

Flores Amarelas

Observa o mundo através do olho de um malmequer,

vê a alegria escondida no despertar 

de um campo de flores amarelas.

Aquele sol que bem te quer,

Género: 
Nada
 

Nada

Procura-me pelas veredas do esquecimento, na hipnótica solução do luar. Mas, ainda que por aqui passes, nada do meu pó verás. Os sentidos armadilham-te a vontade, embriagam-te a imensidão.

Género: 
 

florescer

A floresta rumoreja

Em espasmos crescentes

 

Género: 
 

rios de mim

Tenho tantos rios para dar

e nenhum deserto espera por mim

para florir.

 

Género: 
 

corda

Apenas pedaços sobram

Um sorriso fugidio

Onde as possibilidades moram

 

Género: 
 

criadora de fogueiras

Como alimentar um pequeno fogo para que cresça

Assim estou eu contigo

Género: 
 

nómada

Tantos caminhos de pedras percorri

e eis-me de volta à caverna.

Nómada neste país de imóveis castelos

Género: 
 

ser terra

Serei terra a ser arada

 

Género: 
 

o lago

Lagos serenos reflectem a lua

Uma brisa leve eriça as costas da água

Género: 
 

Simples palavras

O povo tornou-se frio, amargurado, cheio de maldade,

Já não conhecem a bondade, o amor, e a felicidade,

Esmagam-se por poder, perdem a sua simplicidade,

Género: 
 

Força bruta

Força bruta

Apesar das ruínas e da morte
onde sempre acabou cada ilusão
a força de meus sonhos é tão forte
que de tudo renasce a exaltação

Género: 
 

Não quero

Libertação definitiva daquilo que nos faz sofrer.

Género: 
 

É preciso!

É preciso, é preciso encontrar o caminho, o trilho, o sentido do destino que há cá dentro.

Género: 
 

No Tombar das Horas

Sair de casa era algo

Que fazia quando

Me sentia preparado

Para o desconhecido,

Quando o tempo

E a rua e os lugares

E as pessoas esperavam

Género: 
 

Quintessência

Ao procurar o caminho

Para procurar Deus,

Procurei-O.

 

Na dor do tempo,

Onde o sol já não se via

E das nuvens já não chovia,

Género: 
 

Até amanhã

Até amanhã
Porque não Até já ou até logo
Nunca sem dúvida um Adeus
Adeus é até nunca, até sempre, até qualquer coisa

Género: 
 

Unificação

 

Género: 
 

Poemas Soltos, palavras sentidas.

Amor

 

Fico calma e tranquila,

por tu me fazeres segura.

Não a quero perder, apenas senti-la

Género: 
 

MENDICÂNCIA

Poeta fracassado
Migalhei palavras
Para dar nome ao silêncio.
Em vez de me contentar 
Com o vazio não escrito,
Resto de tudo o que senti

Género: 
 

Nesta noite tão escura

É nesta noite tão escura, e no barulho do silêncio! 
Que minha alma vagueia á procura de alguém 
Não sei quem és! mas isso não importa

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Sonho

No meio da estrada que seguia e julgava vazia, de folhas sós e soltas que pisava sem notar,

Pelos jardins de flores por colher que acabara de passar,

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