Que pisarias tu, a beleza venenosa da arrogante beloura ou a tenra erva humilde que veste os campos de alimento?
Cremos numa paisagem de equívocos, habitamos o lado aparente da vida.
Procura-me pelas veredas do esquecimento, na hipnótica solução do luar. Mas, ainda que por aqui passes, nada do meu pó verás. Os sentidos armadilham-te a vontade, embriagam-te a imensidão.
Íngreme a descida, pesado o véu.
Crepúsculos já gastos na catábase dos dias encerram promessas de céu.
Alteiam-se ruínas na corrosão do tempo, bebem da ferrugem que o apodrece.
E sequiosas sarjetas engolem ocasos na contagem dos séculos; sentinelas despertas, atalhos de dor;
Clepsidras quebradas vomitam marés frias de lua sem cor;
No avesso das tardes,
ecos tombados junto a um muro derruído exortam
palidez nos becos frios
Miam ventos sorrateiros na ominosidade cega das ruas onde cavam