Muitas vezes perco as asas mas não perco o sonho. Faço-me gaivota e deixo-me ficar sonhando olhando o mar. Ali , bem pertinho...
Vou contar um segredo mas não quero comentários, se não fosse um segredo, pediria o contrário.
Existem horas,
Estamos doentes, sem querer;
Doentes porque assim quis a vida;
Somos doentes, sem saber
Aquilo que cura tal ferida.
Faltam os afetos, a sinceridade;
Quando a noite desce e a solidão entorpece a nossa mente, nada parece ser suficiente para acalmar esse sentimento,
Não sofra por antecipação,
faça o auto-exame
O que comenta, sente,
Quem não comenta, nada sente
"Palavras"
Desabafos & Estilhaços
O segredo é focar o presente
Pai, pede perdão
Pela terra que invadiste
Pelo povo que expulsaste
Pelo sangue que derramaste
Em nome do trono de alguém
Minha pulsão de morte
Não age em conservação da vida
De tudo que é belo
De tudo que é triste
Hei de absorver o oposto
Aos moralistas, serei ímpio
Perdido na ociosidade, penso eu:
"Por que um deus há de me ter feito louco?"
É nessas horas que a luz atrai-me pouco
Viro um ser soturno, soçobrado em um breu
Ser imune tal qual predestinado
Para alcançar força devastante
No meio de todos o mais honrado
Ao estampar na alma o semblante
Do alto de seu arrojo indômito
E de sua postura impecável
Nota-se um cérebro imaleável
Onde a ponderação causa vômito
Condicionado a ser ignóbil
José, recostado à janela
Fuma um cigarro
Contempla a rua, as portas, os postes
Sentindo a inutilidade
De toda esta fiação
Que vela as mentes
Dentre as maleficências implodidas ao redor
E mentes brilhantes cruelmente desperdiçadas
Percebo em meio a falácias tão equivocadas
Foste o nó que desatou nosso laço
Traíste minha quimera com tuas trevas nervosas
Fizeste de minha brisa este lúgubre mormaço
A mesma aurora que nasce em céu já nítido
E faz avivarem-se as bocas sonolentas
Faz brotar, sem a devida licença
As mágoas que carregam os olhares oprimidos
O poema! Um breve carinho... Uma cama de ouro e pérolas! Onde se deita um libertino… Nos desejos grita - SOU DIVINO! E chora entre os seus trechos,
Ao de longe vi um pai abandonar o filho, Para alcançar um estado de nirvana, Vi um catraio perder o brilho, Para se reger pela nação perdida,
... Porque já andei para longe de mim tantas vezes
afastei-me por um tempo de coisas desnecessária
no entanto aproximei-me de outras mais
Eles chegaram, e junto trouxeram suas armas se fosse o caso de matar um preço razoável pela conquista da bela terra, do ar, das matas e do mar.
Quantas vezes subimos o monte e ali do alto, perto das nuvens contemplando as distancias encerrados em nós, choramos diria eu, um ato necessário
Algum dia para seguir aquela estrela…
Aquela que por aí anda todos os dias,
Sim, essa mesmo, a que me indica o Norte da vida
Acho eu… quem sabe?
Existe um lugar que talvez, eu possa ir. Nem sei, se um dia chego Lá uma flor está a minha espera E quando eu a olhar Ela vai logo se abrir