Português
Foste o nó que desatou nosso laço
Traíste minha quimera com tuas trevas nervosas
Fizeste de minha brisa este lúgubre mormaço
Não fosse teu sôfrego desejo e tua mente libidinosa
Deixaste meu amor estendido ao relento
Diz-me agora, como hei de partir?!
Travei-me neste arco zeloso de amuamento
Sem capacidade nem sequer de sumir
Corvo belo, venha logo buscar-me!
Finda este resto que em meu peito arde
Mas arde não mais de paixão, de agonia!
Coruja da noite, venha logo anunciar-me!
Pois qualquer tempo neste mundo já é tarde
Quero não mais ser quem sofre, mas quem sofria.
Género:
Comentários recentes