Geral

 

A realidade

A realidade

Género: 
 

Desejos de Mulher

 
 
O que todo o homem quer
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Inquietudes

Sonho-te
E reinvento todo o meu ser
Colorindo-o de momentos vividos
Em manhãs sem tempo.
Sou-te
A melodia, o cheiro e o aroma

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A voz

Ouve,
Não te conformes com as migalhas da vida,
Nem com a metade de fruto nenhum.
Enxuga as tuas lágrimas, beija as cicatrizes

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O punho dos olhares

Recordas-te?
Eu e tu sabemos da água que trazemos armazenada no
Coração;
Conhecemos os rostos de quem vive na margem do deserto
E no pátio da alegria;

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Por ti

Descer ao lago da alma para olhar o infinito como
Promessa…
Beber noites para acordar auroras e poder recomeçar.
Recomeçar em cada vazio, em cada adeus, em cada morte.

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A fuga

Mora em mim esta mania
De andar à procura de mim.
Sempre que posso aí vou eu…
Imensidão… Silêncio… Sol-pôr….
E se o entardecer e pergunta:

Género: 
 

Vinde!

De mãos dadas,
Vinde ter comigo,
Em passos de liberdade.
Sentai-vos ao meu lado
Que tenho madrugadas para vos cantar,
E amanhãs para oferecer-vos

Género: 
 

Se eu fosse...

SE eu fosse… eu serei
SE eu desejasse eu era…
Se eu soubesse diria
Se eu olhasse veria…
Mas deste jeito, não!
Não serei mais o que fui.

Género: 
 

.

 

 

 

 

levem-me às
árvores
e
tirem-me os
nomes.

 

 

 

 

 

Género: 
 

.

 

 

 

 

Pés

 

reconheço-os mais como meus

quando estão sujos

 

 

 

 

Género: 
 

.

 

 

 

 

não usas
palavras

não dizes

não
a sereias

e
eu sou tão
pequena

em todo o meu tamanho.

 

 

Género: 
 

.

 

 

 

 

- um dia não são dias
- há dias que são

 

 

 

 

 

 

 

Género: 
 

.

 

 

 

 

Género: 
 

.

 

 

 

 

 

 

ohh diaaaboos
Que mos levem!
Oh diabos
que mos trazem
É abrir a porta à besta

Género: 
 

.

 

 

 

 

 

Género: 
 

.

 

 

 

Cheiras a rosas e as rosas cheiram a ti.

Às vezes tento ficar o mais pequena possível.

 

 

 

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POSSIBILIDADE IMPOSSÍVEL

 

Género: 
 

Maldita Esperança / Damned Hope

Maldita Esperança!

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como a água

como a água

que se afaga sob as plainas do mar

até sentir brancos os poros

e líquido o sangue da sua idade

 

vão os olhos na utopia das palavras

Género: 
 

aberto entre rumores assim escrevo

aberto entre rumores assim escrevo

como o vento no chão da terra

para ampliar a órbita das folhas

apreendidas ao silêncio pelo mar

Género: 
 

as palavras que estrela no interior da água

as sobressalta? que afectos recolhem sobre a respiração

as palavras que estrela no interior da água

do vento? Uma lâmpada presa ao coração dos dedos

Género: 
 

às vezes sinto as palavras como se crescessem

às vezes sinto as palavras como se crescessem

para dentro de uma estrela

e procuro então abrir a hora

dos meus signos sob uma esfera de água

 

Género: 
 

entre palavras esplendidas nos nervos do mar

entre palavras esplendidas nos nervos do mar

o caminho da audácia rebenta na erva dos olhos

com as suas aves internas coincidentes

nos anéis redondos da luz

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no íntimo

 

no íntimo

do fruto que o verão amadureceu

entre os barcos da terra

como uma espiral de rostos

na inexorável  idade do silêncio

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no dia

no dia

em que a palavra olhar a terra

com o vento líquido das notícias

e descobrir um rosto

onde apreender por barcos

e estrelas

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a diástole das palavras acende-se como uma hélice oblíqua

a diástole das palavras acende-se como uma hélice oblíqua

tão rara como o ouro vem ao encontro de algumas aves

articuladas entre o tempo e a vida

onde espero um dia

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escrevo porque quero uma idade azul sobre os olhos

escrevo porque quero uma idade azul sobre os olhos

neste jogo de fotografias circulares

vou pela matéria desarrumada entre o coração e o sol

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afirmar a música como rendas cantáveis de um olhar

afirmar a música como rendas cantáveis de um olhar

é um afecto que se respira aos poucos no poema

palavras de despertar a terra para que a utopia cresça

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Dia 20

Eu não tenho raiva,
Tenho cansaço.

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