Português
Dentre as maleficências implodidas ao redor
E mentes brilhantes cruelmente desperdiçadas
Percebo em meio a falácias tão equivocadas
Que o mundo tende a ocultar o que há de melhor
Frente à vasta sordidez, mantenho-me latente
Não exponho o repúdio por ampla ignorância
Compartilho o desprezo apenas com meu ser descrente
Quanto ao povo ao mostrar-me tamanha petulância
Pergunto-me: por que nascer num mundo de almas mortas?!
Qualquer sabedoria há de nos fechar as portas
Pois sabe que aqui se encontra um limo profundo
A raíz deste mal já se perdeu em nossas entranhas
Então sou eu, em meio a esta teia de almas tacanhas,
Natimorto sobrevivente deste morto mundo.
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