Primeira vez Deixa-me olhar-te assim… devagarinho e reaprender a cor do teu olhar o toque da tua pele a maneira como sorris… Imagina que te estou a descobrir agora que não sei quem és que acabei de
Entorno-me na página separando-me do rosto que me perpetua neste lugar indefinido. A ausência em arco em carne viva, súbita, que rasga escuridão e todas as minhas destrutíveis escamas.
Num lancinante fundo onde o caos escriba o sexo em prosas que despes ao longo de um precipício, a minha abertura interior, trémulo, concentras-te nas labaredas que ardem e nos afundam num tempo que
Na riscada da água eu sou a mulher e o meu sexo é um lobo que persegue-me no lado de dentro, na floresta escura e estrangula-me a carne, o declive, o sítio onde o amargo se despenha e inclina, o me
Todos os lugares existem dentro de nós
O tinteiro rompe a página em branca costurando as palavras a um mundo perturbador onde só permaneço destinada à ausência de outros leitos.
sou o lençol rasgado da ternura
dos pés que nele rolaram
dos corpos que nele se aqueceram.
sou o lençol rasgado no teu peito
sou o amor escorrendo no teu leito