O foge ensina às letras o soterrar imperceptível. Acaroa-se. Imagina-se e lambem-se toda a explosão que detém o sémen acorrentado, mudo, no interior do corpo que se masturba a cada debruçar que respira e grulha. O prepúcio que a boca suga, as águas que lambem e pela negra engolem tudo na revolta doada da língua em chama lenta, o repetir dos planos em rodapé. Ele geme. E sobre os lábios a pauta escarlate aquece a pele dos veios que se refalsam de entre a intensa chuva que sai tacteando todo o dorso pénia.
A palavra húmida no desejo projecta-se, o corpo, aceso acende a necessidade estendida. Renascem lodos. O sexo desaperta o sangue. Desintegra-se a braguilha, a imagem ergue o pénis que repousa à sombra soerga. O escorregar alarga o corredor e da boca onde o sal anda sobre os gemidos, sugam-se paredes que um céu contrabandeia de entre o precipício recortado do lábio ancorado ao porto que tropeça nos enormes pentelhos…
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