ais sais riscos

 

ais sais riscos

Português

A mão planta à entrada da boca o deleite, o abismo, a insónia dos lábios que provocam rosáceas nos dedos. A mente transforma-se em calabouço onde se desagregam furiosamente todas as pontes que me ligam a ti todos os oscitares, as faíscas abandonadas e todos os nossos restauros incessantemente. As silabas descrevem-me a tua presença, o meu desassossego pousa suavemente a boca e recorda os fundos e todas as cenas do coito onde a treva e o silêncio de duas bocas se amam em soberbas crateras côncavas, onde se destranca o tesão no teu hálito. A língua maliciosa, a carne única, o céu aberto á exaltação onde o caos amadurece e ordena à única demência, o coração, o gemido por onde propagam os itinerários e os ciclos bárbaros cavalgando o sangue, a corrente que navega as veias maníacas e o afundar negro do sangue que transborda o que nos carboniza o sexo que desejas possuir nesta imagem que gera o grosso texto que sobrevoa através da tinta o pénis que se levanta ao cheiro da saliva quente que o sobrevoa.

 

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