Não escreverei o que não penso, não pensarei no que não digo
Cansaço de alma, tormentado pelas palavras que não direi
Fugitivo do dia, pensador da noite
Queria dizer tanto mas não sei como,
O tempo escorre como areia entre os dedos,
A chama incansável, insaciável percorre-me as veias,
E aqui nesta encruzilhada me encontro.
Sou o vazio, sou o nada que é tudo. Sou o abismo sem fim. Guardo dentro de mim várias caixas e cada uma com um conteúdo único. Todas elas me constituem.