Sou o vazio, sou o nada que é tudo. Sou o abismo sem fim. Guardo dentro de mim várias caixas e cada uma com um conteúdo único. Todas elas me constituem. Algumas delas nada têm, outras estão cheias de tudo. Sou um paradoxo. Sou o infinito e o finito, tenho e não tenho inicio e fim. Carrego comigo grandes e pequenos pensamentos. Sou o sim e o não. Sou constituído por amor e ódio. Sei quem sou e não me conheço. Olho-me ao espelho e me desconheço. Vejo-me e vejo-me a mim. Qual dos dois o verdadeiro. Penso e não penso. Sonho e não sonho. Vejo e não vejo. Sinto e ao mesmo tempo não sinto. Sei e ao mesmo tempo não sei. Sou e ao mesmo tempo não sou. Sou tudo e sou nada. Sou o vazio e o transbordo. Estou vivo e estou morto. Sou isto e aquilo, aquilo e o outro. Tudo me abraça e estou sozinho. Tudo me quer mas não me dou. Abro caixas e não me encontro. Abro caixas e sou eu só. Apetece-me e não escrever. Acaba e começa aqui. É o inicio e o fim. Sou...
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