Escutar-te é ouvir-me na tua voz mas noutra respiração, é sentir o coração disparar! Tum tum! Na tua voz lês-me os pensamentos e eu sorrio com este entendimento!
Houve um tempo cinzento, em que estava inquieta, à espera de algo que me escapava, sentia falta de sabor na vida, de coração cheio, de paixão vibrante, de emoção estonteante, que se funde na boca,
Ouviste-me chorar, olhaste-me com tal
bondade, a gentileza dos teus olhos de saudade
limpa cada lágrima caída, cada gota de sal.
Sinto-me abençoada pelo teu sorriso livre
Acredita em nós. meu anjo,
não desistas de cantar-me
as canções do teu banjo.
Ainda aqui estou, desnudada
pelo teu calor, banhada
pelo teu suor de amar-me.
Prefiro o sonho, assim estou contigo.
Estás a dar-me a mão, estás comigo,
Estamos juntos, a passear no paredão,
a saborear o calor meigo, e com atenção
Ama-me, entrega-te, sem medos,
confia em mim, sem questionares,
ainda me queres? vem, sem restrições,
deseja-me com ternura e sem segredos,
aceita-me, assim, sem me mudares,
deseja-me, com ardor, sem inibições .
Confinar a beleza de um sentimento a um prazo de validade é o mesmo que colocar uma flor dentro de uma cúpula de vidro, podes vê-la a morrer dia para dia a murchar sem espaço para desabrochar.
Era uma casa de madeira muito pequenina rodeada por campos verdes. Lá dentro morava um casal Leonor e Tomás. Era o local perfeito para morar. Por lá era tudo muito bonito.