Esta revolta interna que castiga e massacra minha alegria
Ao instante do dia a dia arrebatando-me em melancolia
Questiono a este mundo voraz um momento de melodia
A minha alma suplica paz abrandando tal covardia.
Acabo não encontrando respostas, apenas vida de ironia,
Olho cada canto esperando por um encanto sem agonia
Com esperança, almejo encontrar um segundo de sintonia,
Que me faça descansar ao leito sem imposição de tirania.
São apenas sonhos, desejos e questões de minha desarmonia,
E o meu Eu enlouquecido vivendo um momento de ventania
Não se aquietando diante de grotescas amarguras que não via
A este derradeiro sintoma atroz, quem sabe, apenas letargia.
Estes pensamentos alimentam minha mente como bruxaria
Noites de descanso abaladas, outrora, uma doce calmaria,
Embalavam essa alma com suaves carícias sem nenhuma euforia
Acabo concluindo que minha vida está totalmente à revelia.
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