Português
Rasgo-te a carne
com a brevidade do rasgar
de uma folha de papel.
E escrevo no teu corpo,
a tinta permanente,
as palavras que não cabem
no caderno.
Quero um dia voltar,
ler-te, mas dói-me pensar
que serás matéria da memória,
sobra onde alucinei,
despejei a mente.
Hiato de amanhãs
com fome de não esquecimento.
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