Não olho mais as horas; o tempo é vão.
As memórias, feridas que reabro e reconto,
Números com que justifico o que o cérebro
Já sabe de cor, mas o coração não.
enche-me a ira de palavras vis que contam os teus actos
são retratos meus que caem das paredes ocas erguidas
em tempos que a atrocidade fluía como água levando