Decapito a urgência do jejum de silêncios que o coração me ordena e a voz (des)respeita. Cubro minhas cicatrizes de cinza e o corpo, mudo, de medo.
Bebo de um trago só os sonhos do amanhã. E na imersão da sombra, nesta realidade em chamas avisto o meu universo de ausências. São ténues névoas
Rasgo-te a carne com a brevidade do rasgar de uma folha de papel. E escrevo no teu corpo, a tinta permanente, as palavras que não cabem no caderno.
Esboço de gente que se esbate ao raiar de cada dia. Lembrança fugidia, de mim, aprisionada ao papel amarelado, p´la vida bolorenta, nublada,
Estranho estes ossos mascarados de fartura, onde habito. O espelho reflete-me mas os olhos não crêem. A alma boceja, um enfado preso aos afagos da alma
Corpo sem viço, que navega
num olhar arrítmico de emoções
que se dissipam
uando a noite principia.
E a vida, difusa, de olhar adiado e preso
Mas vens até mim, humilde cão, desperto, bater na porta cerrada deste meu mundo de areias, deserto. E vens nascido no fogo do pecado,