Passamos metade da vida a convencer-nos que somos felizes. Procuramos desesperadamente a beleza, a cor de tudo, algures uma ponte entre o que sonhámos e o que acabámos por ser.
Quem disse que o tempo
Não tem sabor?
Por vezes sabe a mel,
Trazendo toda a sua doçura...
Outras, sabe a fel
Lembrando cada momento
De alguma travessura...
Espero por ti, vem...apresenta-te tal qual como és, quero ver-te...quero espreitar a tua essência, traz os teus fracassos, não os deites fora pelo caminho, quem sabe, juntos iremos rir disso tudo..
Pois é, parece que sim; há hábitos que nunca mudam, nem os bons, nem os maus hábitos; nem sequer aqueles ligeiros que se praticam sem por eles darmos a merecida conta.
Hoje em dia erguem-se muitas vozes em protesto quando certo tipo de pessoa é marginalizada na sociedade: a pessoa gorda, a pessoa feia, a pessoa pobre, ou a pessoa deficiente.
Vejo-te chegar. Já te conheço o andar.
Quando me vês sorris e contagias meu rosto.
Nesse momento, eu sei, o mundo para.
A paisagem modifica-se ou deixa de existir.
Como as águas do rio correm para o mar, os meus olhos vão dar ao teu sorriso.
Como os pássaros abrem as asas para voar, eu corro para nos teus braços me perder.
É noite. Procuro em teus olhos o luar.
Estendes-te em mim como a areia macia da praia.
Afagas o meu cabelo que se solta ao vento e ao longe um lamento...de novo o vento...