Inspiro o silêncio deste quarto
Expiro o eco dos olhares de mil palavras
Encontro os sentidos algures
Entre o trânsito de pensamentos
E o latejar do meu peito
Quero recordar a criança
Que corria as horas
Batia as asas como um beija-flor
Como se não houvesse amanhã
Como quem voa por amor
Olhos despertos pela manhã
Na imensidão desse mundo, eu, um ser tão insignificante e pequeno, que habita uma minúscula parte desse infinito e que não pode tudo conhecer mas, que pode imginar.
Todos os dias, em contra-relógio,
me sentava ali, naquela mesa de café.
Atenciosamente, e, sempre da mesma forma me perguntava o que desejava, aquele sorriso pago em horas extra.