Pensamento

 

Luz

A luz que ali se encontra, reflecte espectros.

Esses que outrora foram vivos,

Hoje mergulham na penumbra

E buscam incansavelmente a Luz.

 

Género: 
 

Sem medalhas

Não quero me apegar, nem correr o risco.
Não quero fugir, nem pretendo fazer isso.
Posso me encontrar em algum lugar ao sul.
Posso talvez me encontrar aqui mesmo.

Género: 
 

Transformando

Abra sua mente. De a sua vida esse grande presente.
Devemos aprender que tudo muda. Caminhos mudam. Os tempos mudam. Você também não mudaria?

Jefe Santana

Género: 
 

Um passo

Gosto do mundo. Não desse amontoado.
Gosto de viver mas não desse papel bordado.
Não temos poder para mudar tudo de repente.

Género: 
 

Crescer

Podemos ser tudo que quisermos nesse mundo. Só precisamos aprender.
Se um dia você ganhar a chance de realizar um pedido. Peça sabedoria.

Jefe Santana

Género: 
 

Sua escolha

Não preciso viver tão ansioso.
Cada minuto pensado já é passado.
Não se culpe, não se preocupe.
Não pare faça o começo de volta

Jefe Santana

Género: 
 

Simples assim

Estes caminhos que vou seguir vão lavar minha mente. Vou deixar ela 100% neutra, e encher do bem.
Quero sentir o vento me fazendo movimento.
Sentir a chuva escorrendo no momento.

Género: 
 

Um corpo negado

Não posso negar!

Não posso negar que estiveste aqui,

que ainda és em mim.

Não posso negar que lá bem no fundo,

num qualquer recanto deste e d`outro mundo

Género: 
 

Fleumático

 

Género: 
 

Um homem descoberto pela noite

Um homem descoberto pela noite,

um fantasma de mim próprio.

Eu parecia de vidro,

recebendo apenas os reflexo das coisas.

Género: 
 

Alvos braços

Porque pálida é a cor daqueles que amam, assim como o amor é a carência dos enfermos.

 

É doce doença, a dos hipocondríacos

Sonhadores.

 

Género: 
 

Os olhos fechados

Os olhos fechados vêem

Aquilo que não vêem olhos abertos;

Os olhos fechados vêem

Como só fechados os olhos podem ver;

Vêem com delicadeza tamanha,

Género: 
 

o que foi, o que é

o que foi, o que é

o que podia ter sido,

é a minha realidade.

estou (completamente)

perdida

num mar de incertezas,

das minhas incertezas.

Género: 
 

Banal e repetida existência

Esmagador 

Ensurdecedor 

Este silêncio absoluto 

E o absurdo 

Desta banal e repetida 

Existência 

Corrói, como ácido, 

Género: 
 

Da dualidade gritante

Da dualidade.

Do contraste gritante.

 

Género: 
 

Das dores da minha existência

A alegria de ver cada dia

Começar e acabar.

De sentir o tempo a entranhar-se, a dissipar-se.

E ficar feliz.

E ficar triste.

Género: 
 

(In)utilidade em possuir

Nada possuímos. 

Nem utilidade há nenhuma

Em possuir nada.

Que possuis tu?

A tua alma? Os teus sentidos?

As tuas vivências?

O teu corpo? 

Género: 
 

Tangência de ser(es)

Conceber uma realidade oposta à minha, que me é tangente, que toca no limite.

Como seria ser o oposto? 

Como seria ser algo que não faz parte de mim, e o faz ao mesmo tempo? 

Género: 
 

Tangência de ser(es)

Conceber uma realidade oposta à minha, que me é tangente, que toca no limite.

Como seria ser o oposto? 

Como seria ser algo que não faz parte de mim, e o faz ao mesmo tempo? 

Género: 
 

Pobreza de morrer

Pobres aqueles 

quem morrem 

com tudo 

por terminar.

 

Pobres aqueles 

que morrem sem aviso,

tudo num completo

imprevisto.

 

Género: 
 

Bela

Se não és bela...
Porque florescem girassóis nos teus olhos ?
E tecem as aranhas teias com os fios dos teus cabelos ?
Se não és bela. ..

Género: 
 

revolta das palavras

Estado de Direito

Na conformidade de uma nação,
Reina um Governo com decisão,
O Estado não é um membro, somos nós,
É este o poder da nossa votação.

Género: 
 

A Visita do medo

Devagar, e quase imperceptível;
O movimento de um vulto azul-rubi;
Aproxima-se pelo pôr-do-sol;
Deixando pelo caminho as pegadas;

Género: 
 

Árvore de infância

Existia, na minha altura de catraio,
Uma árvore, negra, solitária e quebrada
Que descansava como que rainha na paisagem,
No caminho recorrente para a minha escola...

Género: 
 

Arco-íris

E porque não,

voltar atrás no tempo,

(que cliché...)

para nos trazermos,

tal como éramos,

tal como fomos,

de volta,

ao presente absoluto?

Género: 
 

Noite

Por vezes, ao deitar,

penso como seria ter a tua companhia.

Como seria, por exemplo,

dar-te um beijo de boa noite,

e adormecer ao teu lado?

Género: 
 

Não é verdade que...

Não é verdade que…

 

Não é verdade que…

Crescemos livremente presos?

 

Não é verdade que…

Demonstramos desigualdade na igualdade?

 

Género: 
 

Imaginação forçada

Imaginação forçada

 

Enquadra a realidade.

Não faças uma atrocidade.

Enquanto desenvolves relações

Mantém as tuas soluções.

 

Género: 
 

Cama de braços

Eu gosto tanto…
Quando paramos de pensar em nós
Por uns momentos, até a sós no nosso quarto
E entendemos que sozinhos somos nada
E tudo o que temos de fazer

Género: 
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