Português
no íntimo
do fruto que o verão amadureceu
entre os barcos da terra
como uma espiral de rostos
na inexorável idade do silêncio
as folhas que procuro para serem arcos
da voz com que medir o coração do vento
as quero como um profundo espelho dos meus olhos
no eixo das notícias nos êmbolos das guitarras
para que as minhas rendas ardam
onde subir à luz é morrer na água
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