tristeza

 

Meu primeiro Amor

Meu Primeiro Amor - Poema ao meu primeiro amor

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Memórias de Abril

Já se passaram 47 anos desde que estivemos juntos pela última vez.
Género: 
 

Escritor da Minha Própria Ruína

Não amei-me o suficiente para deixar alguém amar-me

Será que para valorizarmos os bons momentos, temos que passar pelos piores (inevitáveis)?

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Escritor da Minha Própria Ruína

Não amei-me o suficiente para deixar alguém amar-me

Será que para valorizarmos os bons momentos, temos que passar pelos piores (inevitáveis)?

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Tudo complica

Às vezes, tudo complica,
A vida perde o seu sabor
E de repente tudo fica
Estranho como a morte.

 

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Triste é...

Triste é ser humano e sofrer como selvagem

Triste é saber que estamos nesta vida de passagem

Triste é ver gente a viver de sacanagem.

 

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Sem vida

Já não sei quem eu sou,
Muito menos o que é a vida.
Não entendo a minha existência,
Desconheço a tranquilidade,
Nunca vi a esperança
E nunca toquei a paciência.

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Sangue fresco

Sangue fresco,

Corpo quente,

Uma vida viva.

 

Mente aberta,

Coração agitado

Num organismo trancado

Pela alma encoberta.

 

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Auto-Retrato

Sou o Júlio Teixeira,

A minha vida é brincadeira

Às vezes é uma guerra

Numa zona sem terra.

 

Sou africano, nasci em Angola,

Benguelense de raiz.

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Chuva

Cinzento é a minha alma
Nuvem é como navega
Sou um barco nas ondas
Em chuva me elevo

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A morte

Tão melancólica ela é
Solitária ela sente
Envelhece com o tempo
Como nas suas gentes

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Os irmãos perdidos

~~Na altura dos meus 4 anos de idade havia muita pobreza. Parece que havia locais onde davam sopa aos pobres e estes tinham de levar uma colher para ir comer a sopa.

Género: 
 

Meios, Fins

Corre, Brito. Ele vem aí! Na respiração entrecortada do meu amigo adivinhava-se-lhe o coração a bater acelerado, como o de um pequeno animal.

Género: 
 

Requiem

Disfarçava a vergonha com os óculos escuros.

Género: 
 

A Prisão

Um dia acordei,
e quis não ter acordado.
Quis dormir até ao fim,
nem eu sei bem de quê;
até parar, até parar de doer.
Quis que o mundo sofresse

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Meia-Noite

Na exaustão da pele, na quebra
contínua dos dedos que passam,
Ela chora,
chora sem saber porquê,
chora lágrimas salpicadas de cansaços,

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No Fim

Mãos caídas,
Pensamentos contados,
Gestos abortados
Pelo medo do Vazio.
Entre as cinzas de tudo,
Palavras.
Não para ti; o que sobra de ti

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Alcance

Laços idealizados, amor estranho este,
Em que esperei dos teus braços
Mais do que eles podiam alcançar.
A vida, a nossa triste vida, um lugar-comum

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A Teia

Não olho mais as horas; o tempo é vão.
As memórias, feridas que reabro e reconto,
Números com que justifico o que o cérebro
Já sabe de cor, mas o coração não.

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A Vida de...

Género: 
 

De alguma raiva

enche-me a ira de palavras vis que contam os teus actos
são retratos meus que caem das paredes ocas erguidas
em tempos que a atrocidade fluía como água levando

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Sou Filho de um Deus Menor!

Sou filho de todas as raças,
Sou filho de um Deus menor,
São gente, são massas
Que as sei de cor.

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Uma janela para o céu

Uma Janela para o céu

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O Amor e a Falsidade

 
O Amor quando é verdadeiro,
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Península

Eu, cruzamento entre

a nostalgia das noites de amor

que não cingiram os nossos corpos

e os delitos da tinta pigmentando

a língua dos astros. Quero acreditar,

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Regresso

Quero morrer perdoado

no regaço de uma mulher humilde

com cravos no olhar, calor nas mãos

e vinho nos beiços para eu provar

 

Quero voltar

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"Abandonados"

Noite fria, calma e sem lua
Noite escura que me ilumina nesta rua.
Vagueio sem destino
Talvez com a cabeça na lua.
Meus pensamentos vão e vêm como que sem tino.

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“ Alguém”

Tem dias que estou bem outros menos bem,

Será porque falta alguém?

Certamente alguém

Que me quer bem.

Será que me tem,

Ou simplesmente acha que me ama também.

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“Pôr-do-sol”

Que tarde tao linda que vislumbro de minha varanda,

Sentado numa cadeira a disfruto.

Sentido o sol e a leve brisa em meu rosto.

Que conforto.

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