Portuguese
O que sobra de mim, ó morte?
O teu silêncio é a minha resposta.
Embora eu não goste, aceito;
Mas embora eu não ame, desejo.
Sabes de mim? Busca-me no teu olhar.
Moro em ti, perto do suicídio
Longe da felicidade, junto ao amor
Que destrói, embora luzidio.
Sem amor não me encontrarias,
Sem dor, jamais me afastarias.
Mata-me enquanto podes, antes
Que volte a fugir, sem razão, só o medo.
Constrói a prisão à minha volta,
Enquanto a maré sobe, aceitarei sem revolta.
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