Íngreme a descida, pesado o véu.
Crepúsculos já gastos na catábase dos dias encerram promessas de céu.
Alteiam-se ruínas na corrosão do tempo, bebem da ferrugem que o apodrece.
saberei, apenas isso
que escorre do céu
senão chuva, lágrimas
uma oração um feixe de luz
a dádiva, ao fechar dos olhos
sentir a frescura, imaginada
talvez,
E sequiosas sarjetas engolem ocasos na contagem dos séculos; sentinelas despertas, atalhos de dor;
Clepsidras quebradas vomitam marés frias de lua sem cor;
No avesso das tardes,
ecos tombados junto a um muro derruído exortam
palidez nos becos frios
Miam ventos sorrateiros na ominosidade cega das ruas onde cavam