O rio parou.
A hora marcada pelo tempo incerto, não oferecia duvida. A marca estava lá Aquelas águas tão calmas causavam estranheza. Quem passava, não podia deixar de reparar, e soltava um breve comentário. Mas nem me importei quando passei e nem reparei e menos ainda produzi qualquer comentário.
O meu caminho estava traçado, como o de uma flor que cresce selvagem. As pedras sabem as minhas razões. Nem preciso de dar ouvidos ao vento ou escutar o que ele me diz tão insistentemente, para saber que a minha razão é forte. Sei tantas razões que nem a própria razão conhece. O razoável para mim, segue caminho próprio, não depende da minha vontade. Nem o sol se submete à vontade que a lua tem de se mostrar. Apenas sabe quando chega a hora dele.
Eu sou assim, pode o mundo desabar, que passarei ao lado e só se me beliscares no coração, sentirei a dor infligida pelas tuas palavras.
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