Tenho dias que queria ser criança novamente, para ter horas de completa descontracção, para viver os minutos , sem olhar para o relógio
Perguntaste –me se estou bem ? A resposta queres escutar … Tens tempo para me ouvir ? Ou perguntastes por perguntar ?
Um dia destes ...
HOJE , Acordei assim …
Estou como uma nuvem , pois dos olhos caem-me lágrimas
Estou como o Sol , num refúgio agora escondido
Distorce-se, perde-se. Perde-se o tempo na sua distorção. Fica a memória, a importância atribuída, fica o tempo perdido, perdido no tempo,
O olhar claro translúcido
Fecha-se por vontade,
A escolha pela vida
Fecha-se no paradoxo,
o sorriso flutuante
eterno
deslumbra, fascina, invade
Quem sou? O que faço aqui? Porquê eu neste corpo? Porquê este corpo em mim? Penso demais, é o que penso.
Quem não sabe sentir não sente o que perde, quem se perde em sentimentos não sabe bem o que sente. Quem de repente se sente perdido sabe bem o que sente,
Observa o mundo através do olho de um malmequer,
vê a alegria escondida no despertar
de um campo de flores amarelas.
Aquele sol que bem te quer,
A floresta rumoreja
Em espasmos crescentes
Tenho tantos rios para dar
e nenhum deserto espera por mim
para florir.
Apenas pedaços sobram
Um sorriso fugidio
Onde as possibilidades moram
Como alimentar um pequeno fogo para que cresça
Assim estou eu contigo
Tantos caminhos de pedras percorri
e eis-me de volta à caverna.
Nómada neste país de imóveis castelos
Serei terra a ser arada
Lagos serenos reflectem a lua
Uma brisa leve eriça as costas da água
O povo tornou-se frio, amargurado, cheio de maldade,
Já não conhecem a bondade, o amor, e a felicidade,
Esmagam-se por poder, perdem a sua simplicidade,
Força bruta
Apesar das ruínas e da morte onde sempre acabou cada ilusão a força de meus sonhos é tão forte que de tudo renasce a exaltação
Libertação definitiva daquilo que nos faz sofrer.
É preciso, é preciso encontrar o caminho, o trilho, o sentido do destino que há cá dentro.
Sair de casa era algo
Que fazia quando
Me sentia preparado
Para o desconhecido,
Quando o tempo
E a rua e os lugares
E as pessoas esperavam
Ao procurar o caminho
Para procurar Deus,
Procurei-O.
Na dor do tempo,
Onde o sol já não se via
E das nuvens já não chovia,
Até amanhã Porque não Até já ou até logo Nunca sem dúvida um Adeus Adeus é até nunca, até sempre, até qualquer coisa
Amor
Fico calma e tranquila,
por tu me fazeres segura.
Não a quero perder, apenas senti-la
Poeta fracassado Migalhei palavras Para dar nome ao silêncio. Em vez de me contentar Com o vazio não escrito, Resto de tudo o que senti
É nesta noite tão escura, e no barulho do silêncio! Que minha alma vagueia á procura de alguém Não sei quem és! mas isso não importa
No meio da estrada que seguia e julgava vazia, de folhas sós e soltas que pisava sem notar,
Pelos jardins de flores por colher que acabara de passar,
O cansaço à dormência
O recomeço à estagnação
O medo enfrentado à paz prestes a cair de podre
Gente que fala a gente que cala
O real ao virtual
Tenho receio,
Desconheço a resistência da teimosia,
Orgulho, caracter, personalidade, do meu ser.
Desconheço mas acredito, confio mas receio.