Reguei te todos os dias, E dei te a minha luz interior Guardei te num saquinho Lá dentro coloquei carinho e amor
SE EU TE DISSESSE, AMOR
Se eu te dissesse, amor,
onde se cruza o pensamento
Quisera encontrar-te
Mas apenas encontrei o sabor amargo da tua ausência,
Quisera desencontrar-te
Mas apenas desencontrei a ambígua voz da razão
Senti o dia
E vi-te homem de pedra
Esculpido pela sociedade
Intocável, inquebrável
Jamais sonharás
O brilho bucólico da estrela,
Olhei para o infinito e revi o teu rosto
Senti a brisa gélida da noite por viver
Noite que teimava em não partir.
Nela revivi os sonhos perdidos de ti
Olhei para trás e revi-te entre brumas de esperança
Não consegui dar um passo e parei,
Sentei-me num degrau da vida
Observei avidamente o voo das andorinhas que partiam
Desejo-te
Apenas te desejo, não te amo
Amor é dádiva serena, complacente compaixão
E o que sinto por ti é apenas
Explosão de sentidos,
Olhei-te e não te vi
Procurei-te e não te encontrei,
Na brisa fresca e colorida da Primavera
Revi-te no meu sonho
Sonho perdido no limbo
No crepúsculo incandescente das minhas memórias
Guardei o teu silêncio carregado de esplendor,
Com ele salpiquei mil sóis nunca antes vislumbrados
Resolvi escrever o mais belo poema de amor,
embrulhá-lo em celofane de cor vítrea
E nele mergulhar em esplendor
Saudar a águia em mim desenhada
Apenas afago
Ternuras abraçadas no teu olhar
Pensamento que fugaz foge no seu etéreo caminho
Carícias perdidas no tempo por passar
Abraçar
Eu queria abraçar o mundo
Pois abraçar acalma
Abraçar enche a alma
E por momentos temos conforto
~~SE SOUBESSES
Se eu tivesse aquele amor sereno, Que tão nítido nos teus olhos vi, Cada gesto teu, que por mais pequeno, Eram afetos que vinham de ti.
Apenas o presente momento e a história por contar
Apetecendo-me escrevê-la em verso
Fazer um poema que de tão imaculado
Que pintalgasse a minha vida de cor violeta flor,
Em ti revejo o meu lado breu,
Asas sentidas e de mim arrancadas
Com golpes desferidos no sentir do meu ser
E tu jamais me encontrarás
Num caminho, sem parada, sou, do tempo, seguidor, onde "o ser, no tudo e nada", é relativizador,
Eu sofro calada,
Faço que não vejo,
Finjo que não sinto,
Mas o meu coração chora,
Eu tenho que te deixar ir
Tu tens de partir
As estrelas inebriantemente cintilam no firmamento
O teu sorriso seduz-me,
Um devaneio que anseio viver
Tocar teu corpo tão pequenino e inocente
Abençoado espinho que me crava de dor imunda,
Que me afunda mas revejo o sorriso que apraz o seu olhar
Inocente e profundo que abafa em si a flor que irradiará vida.
Queria fazer-te o mais belo poema de amor
Pois sem o teu sorriso a vida não me abraça
Estás presa no meu coração e jamais partirás,
O que é que tu tens que mais ninguém tem? Porque é que os meus olhos te veem mais além? Roo- me por dentro por não te saber substituir!
A praia é para passear
A praia é para relaxar
A praia é para amar
A praia é para a paz encontrar
Somos como a areia e o mar
Vejo e não olho, escolhos,
olho e não vejo, desejos,
olho e molho, os olhos,
Amor
Onde andaráo amor...
Encontraremos no amanhecer?
Em uma flor que se abre?
Em um coração apaixonado?
Quero encontrar e sentir este calor,
Ha muito tempo fui embora daqui
Senti saudades voltei estou aqui
Não vejo nenhum sinal de você
Alguns amigos eu ainda encontrei
Por você eu perguntei
Pescadora de mim…
Ao chegar era assim que te via,
no meu íntimo,
no meu olhar,
minha carne,
meu desejo.
Suave, serena,
Vejo alguém em frente à mesa, a comer belas cerejas, de sabor "não engordar",
Meu sangue é meu olhar
Dentro de um grande altar,
Que comemora o viajar
Em cada segundo de ar!
Vivo em permanente certeza
De que tudo flui
Já viste o outono a chegar e como é fácil esquecer os dias Há tantas vidas dentro de nós... Um livro aberto um acorde para continuar
Doce Lembrança
Seu nome é uma doce lembrança
Relembra-me aquela criança