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No crepúsculo incandescente das minhas memórias
Guardei o teu silêncio carregado de esplendor,
Com ele salpiquei mil sóis nunca antes vislumbrados
E rodopiei pelo breve caminho que inocentemente palmilhava,
As disformes sombras do teu rosto em mim configuravam como sonhos inacabados,
E desbravei suavemente o medo de te perder,
As palavras nunca proferidas e nos teus lábios desenhadas,
Brotaram fugazmente e na calçada se perderam,
Por mim percorrida diariamente com passos incessantes...
Sabores amargos incrustados no meu peito,
Inabaláveis amarguras delirando nas noites infindáveis
Onde buscava o teu olhar marejado de distância,
E no baú da minha existência encontrei uma palavra que me beijava,
Esperança...
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