O céu escurece, o vazio preenche-me o corpo... Um vazio difícil de suportar. Sinto-me a perder os sentidos, num local que desconheço muito parecido com a realidade conhecida.
Despida avanço em direção ao penhasco e lanço-me no vazio enquanto o ar se desvia para eu passar até pousar no teu colo e juntos entramos no teu santuário onde pregas o pecado.
Uma onda de preto e azul inundou a sala naquela manhã agoniada de segunda-feira. Ele era magro, o outro era gordo. Ele vestido de preto, o outro de azul. Ele era silêncio, o outro era ruído.