Abandonaste-me...o amor abandonou-me, já não mora aqui, nem a saudade do teu abraço, forte e quente. Nada.
Senhora, em vão espero caravela ingrata,
porque tarda a chegar?
Fiquei penhor de um reino ferido,
sofro as penas da solidão.
Tomai presto, em vossos braços,
Uma alma clama sem demora...
Ao milagre, implorando o agora...
Sofrendo um abandono sem abono...
Noite fria, calma e sem lua Noite escura que me ilumina nesta rua. Vagueio sem destino Talvez com a cabeça na lua. Meus pensamentos vão e vêm como que sem tino.