Português
Dou por mim, sem me dar conta que sou eu
foi mais um dia que passou
mais um fim que chegou e não foi meu.
Foi do tempo que esperei
este fim lúgubre que vejo
este escuro silencioso que escuto
é o negrume insípido de um final que saboreio.
É como um luto vivido com euforia interior.
A minha decadência paradoxal.
A noite esperada de um trabalhador com ânsia infantil.
Sem me dar conta que sou eu apercebo-me:
a criança dentro de mim ainda não morreu!
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