Geral

 

Sonho

noite

um sonho

outra cidade

luzes mecânicas

procurei-te por entre
os escombros da cidadela

mortes apocalípticas

medo

Género: 
 

MÃOS MINHAS, MINHAS MÃOS

MÃOS MINHAS, MINHAS MÃOS

Tens as mãos tão leves

tão inquietas.

Deixo-me ir

desafogada de qualquer leito.

Finjo não sentir

este arrepio

Género: 
 

Beijo Prometido

BEIJO PROMETIDO

Mordo os lábios. 

Cravo o teu sabor, 

separo o trevo do joio

e és pedaço azul,

papel amachucado.

Mordo os lábios

na certeza

Género: 
 

SAPATOS LEVES

SAPATOS LEVES

Volto a casa 

com o cheiro do teu sorriso

impregnado

na medula dos meus sentidos.

Respiro...

cansada, 

extasiada.

Género: 
 

Dedos Audazes

DEDOS AUDAZES
Hoje
apetecem-me os teus dedos
corroídos pelo medo,
interesseiros, 
grosseiros, 
minuciosos, 
audazes
capazes.
Hoje 

Género: 
 

LEVA-ME A PARIS, MEU AMOR

LEVA-ME A PARIS, MEU AMOR
Leva-me a Paris,
meu amor. 
engana-me...
desse jeito leve
e aluado.
Engana-me...
com as palavras certas, 
indecisas, 

Género: 
 

A letra A

Letra A

 

Lá fora tudo se aumenta

As gotas que do céu desmaiam

Com indiferença à tormenta

Escrevem mares que se espraiam

Género: 
 

Vontades

VONTADES
Apeteces-me
de quando em vez
de sorriso aberto, 
caminhar torpedo
e indeciso.
Apeteces-me nesta tarde
solarenga
Apeteces-me (agora)

Género: 
 

Metades

METADES
Sem ti sou morna
metade
normal...
Deixa-me queimar, 
delirar, 
estrebuchar
perder o juízo
endoidecer…

Género: 
 

Jazz Aqui

JAZZ AQUI 
Ofereço-me em pautas, 
em notas,
em melodias, 
(Não me lês)
Improvisas!

Género: 
 

Agora

AGORA
Não quero café
quero que me bebas
em pura cafeína.

Género: 
 

QUE ME POSSUAS, LEVEMENTE

QUE ME POSSUAS, LEVEMENTE
Era lá que te 
que mais cedo ou mais tarde
te encontrava a olhar para mim,
encostado ao teu corpo, 
habitado pelo meu.

Género: 
 

Deslizes

DESLIZES 
Quero dizer-te coisas ao ouvido
coisas sem sentido.
Pegar-te na mão,
cheirar-te o cabelo,
desenhar-te em mim.
Sem planos

Género: 
 

Beijo Prometido

BEIJO PROMETIDO
Mordo os lábios. 
Cravo o teu sabor, 
separo o trevo do joio
e és pedaço azul,
papel amachucado.
Mordo os lábios
na certeza

Género: 
 

Põe-me nua, tua

PÕE-ME NUA, TUA
Despe-me o ego
altivo, 
crescido.
Despe-me o sentido...
Despe-me contigo!
Despe-me gota a gota
num trago só.
Despe-me, 

Género: 
 

Chuva Crescida

CHUVA CRESCIDA
Dizes, 
sem receio: 
choverá pelos teus dias...
Em certeza te digo, 
sem receio:
Tenho o arco-íris
e o meu sorriso.
Que chova...

Género: 
 

Sapatos Leves

SAPATOS LEVES
Volto a casa 
com o cheiro do teu sorriso
impregnado
na medula dos meus sentidos.
Respiro...
cansada, 
extasiada.

Género: 
 

AGITO

Estou do lado, dos que sempre acabam perdendo.
Insatisfeito, eu me arrependo,
E mesmo sem nada adiantar,
Prefiro assim escrever o meu tormento,

Género: 
 

POESIA MINHA

Género: 
 

Deuses

deuses brincam
envoltos em linho branco

o carrocel gira vertiginosamente
no eterno mundo humano

e gira
até ao zero
ao infinito

Género: 
 

O som do silêncio!

Aprende com o silêncio

A aceitar alguns factos

Que tu provocaste

A ser Humilde

Deixando o orgulho

Gritar lá fora.

A reparar nas coisas

Género: 
 

Sociedade!

Digo que não vou mais chorar

Mas choro

Choro

Pelas saudades que não consigo matar

Quando o meu limite de dor extravasa

E a capacidade de suportar

Género: 
 

A REVOLTA DOS PINCÉIS

e em cada pincelada
imbuída de sentimento

o pincel revolta-se

revolta-se

contra a caligrafia perfeita
sobre o papel machê

Género: 
 

PALAVRAS FEIAS

absinto

licor do entorpecimento
que tolda a mente

anestesia barata
para os males do mundo

e... que te faz soltar
palavras feias

Género: 
 

CADERNOS

reparei agora
onde vivo

partes de mim,
separadas,
povoam cadernos

desenhos do meu intelecto
vivem entre linhas intemporais

Género: 
 

MORFINA

poros
transpiração

as veias latem
as artérias latem

o senhor dos sonhos comanda

nulidade

sinto a sua presença

rejeição

Género: 
 

O FEITICEIRO

acordo
noite, gritos, luzes

tambores outonais

levanto-me
sabor a mel, hidromel?

sinto-me sujo
penas, sangue

Género: 
 

Casa de Pedra

Voltou ao lugar da infância. Demorou a aproximar-se. Apreensivamente abriu os portões da quinta, e da memória.

Género: 
 

Voltus pro Essentia II

Quem diz que não estou a tentar??? Estou a tentar ser o melhor que consigo, estou a fazer o melhor que consigo….mas depois, vens TU, e Tu e tu e tu e muitos outros.

Género: 
 

Vultus pro Essentia

Sigo o meu caminho, seja ele qual for. Fazendo escolhas certas ou erradas, mas o meu caminho vai se sempre prolongando. E eu sigo.

Género: 
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