Nada como uma palavra por escrever Nada como nada, nada por me preencher Penso e penso até nada esquecer Ah... vazio de nada, vazio de viver
Tanto me despreza este aborrecimento Dias que me cansam Olhar que criei fingimento Pensamentos que me enganam
Às vezes penso
que gostava de sair do meu corpo
e, sobretudo, da minha mente
e ocupar outra pessoa.
É cansativo ser eu a toda a hora.
Rasgo o pensamento em pedaços e deito fora o rascunho que não escrevi
Não por desgosto no peito nem por algo que não vivi
Lembro-me tão bem daquele amor que em tempos me transformou numa super heroína.
Dissipo-me neste cansaço
que sou eu, volátil mulher
à espera de ti.
Estou cansada, amor !
Escasseiam-me forças, partem-se vontades,