Primary tabs

Alexandra Vaz

Membro

Alexandra Vaz's picture
Offline
Last seen: 4 years 3 months ago
Joined: 29/03/2015 - 22:09

Gender

Estatísticas do membro

  • user: Alexandra Vaz
  • Conteúdos: 28
  • Visualizados: 112139
  • Comentários: 10

Conteúdo

 

Chegar a casa

Procurei sempre um lugar seguro dentro de alguém, algo que me permitisse mais do que, simplesmente, sobreviver no campo dos afetos.

Género: 
 

Desconstruir e nascer de novo

Tento entender as leis da raça humana, mas não fazem sentido. Oiço o que as pessoas dizem e baralho-me com o que fazem.

Género: 
 

Despir o medo

Sento-me para escrever na minha cozinha, noite dentro, enquanto a minha cadela se agita no seu sono de bebé.

Género: 
 

Quanto custa a dignidade?

Gostava de poder dizer tudo o que sinto, tudo o que penso, sem filtros. Não sobre os outros, sei ser desumano sequer pensá-lo, mas sobre mim.

Género: 
 

Contigo no pensamento

Senta-te aqui, em silêncio, e espera que o tempo passe. Não mexas um dedo e a dor irá embora. Ali, ao virar da esquina, está tudo aquilo de que precisas, mas agora só por um momento, para.

Género: 
 

Um pé atrás do outro

A água parece tão calma. Sentada na relva, em frente ao rio, fecho os olhos e deixo-me embalar pela harmonia que me rodeia. Dentro de mim, o burburinho serena, lentamente.

Género: 
 

Talvez

Gosto do mundo, das pessoas, das múltiplas formas de vida, dos mil encantos que encontro em cada esquina, em cada nova rua que percorro.

Género: 
 

A rua onde o tempo para

A Rua das Camélias é a minha rua favorita da cidade.

Género: 
 

O princípio do fim

Na cadência dos dias, não olho para trás com vontade de retroceder no calendário.

Género: 
 

Let´s get it on

Disse-te, na única vez em que nos demoramos nas palavras, que nem todas as figuras geométricas me agradavam, sobretudo triângulos.

Género: 
 

Mãe, a tua cor habitual?

- Mãe, preciso de escrever o artigo.

- Ah, sim? Hoje?

- Sim, Mãe, hoje. Disse-to a semana passada. E alguns dias esta semana.

- E tens até quando para o escrever?

Género: 
 

Não estás à deriva

Minha amiga de uma vida inteira, escrevo-te agora, minutos depois da despedida no teu abraço.

Género: 
 

Deus me acuda

Nos tempos modernos, conhecer pessoas como tu pode ter efeitos nefastos sobre a saúde, de uma forma generalizada: quantas mais pululam no nosso universo, mais afetados ficamos – e eu conheço umas q

Género: 
 

Sou imensa

Há precisamente onze anos, propus aprender a Amar-me. Quis muito acreditar que eu, assim como todos aqueles que gravitavam no meu universo, merecia o meu amor, o meu carinho e a minha atenção.

Género: 
 

Num Tempo sem Tempo

Deste-me a mão, no pequeno-almoço, e falaste-me do amor, da plenitude, do arrependimento e de sonhos.

Género: 
 

O dia em que o sol se esqueceu de acordar

Amaldiçoo o dia em que te conheci. Parecias um parolinho da aldeia, não partias um prato.

Género: 
 

Cárcere umbilical

“ (…) Mãe, já sei que estás magoada mas não me vires as costas. Tu não. Estou aqui fechado. Enlouqueço! Sabes bem que não sou culpado de tudo o que me acusam… Não te preocupas comigo?

Género: 
 

A ferida que fere

Sete passos para a esquerda. Doze passos para a direita. Cuidado com o precipício! Pior do que esfolar-me todo é a tareia que levo em casa, quando chegar.

Género: 
 

A causa e a cura

Falar de sexualidade remete-me para uma viagem ao passado, recheada de episódios que me fazem chegar ao dia de hoje feliz por lhes ter sobrevivido.

Género: 
 

Prometo amar-te no intervalo publicitário

O rapaz nasceu, numa noite fria de Janeiro e, nesse mágico instante, a sua mãe decidiu não o amar.

Género: 
 

Até que o desemprego nos separe

Cumpro o mesmo ritual há quase duas décadas: levanto-me às 6h30m, visto-me cuidadosamente, tomo o pequeno-almoço com a mulher e os filhos e saio para trabalhar.

Género: 
 

Deus escreve em braille

Querido Júlio,

Género: 
 

Sinto tanto a tua falta

- Mãe, conta-me outra vez a tua história e do pai.

Género: 
 

Sucedâneos do Amor

Gostava de acordar amanhã e respirar fundo, como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Gostava de já não me sentir triste e vazia, incapaz de entender as mais pequenas nuances deste enredo.

Género: 
 

A liberdade que escraviza

Sou um mestre do atropelamento e fuga, da vertigem alucinante que derruba princípios e almas. Não me pesa a consciência nem um bocadinho.

Género: 
 

Saúde a granel

Numa manhã de nevoeiro José saiu à rua e viu tudo mais claro do que nunca. Quando acordou nesse dia, vestiu-se ao acaso, mexeu-se mecanicamente, abriu a janela sem ver nada nem ninguém.

Género: 
 

Não basta viver

Não quero nada. Nada, ouviste bem. Estou farto de tudo que me tens dado. Se isto é tudo, não quero nada. Quero que me deixes em paz, que não me sugues mais a alma e o tutano. Desgraças-me.

Género: 
 

Ao Tempo o que é do Tempo

O tempo rasteja, caminha, dança e voa, não necessariamente por esta ordem, num frenesim desenfreado e enigmático.

Género: 
Subscribe to Conteúdo
Top