Tenho Dores pregadas em mim que o meu corpo acabará por expelir; mas, enquanto aqui estão brilham e consomem-me de uma maneira que eu nunca conheci.
Ás vezes escuto sons em mim que não consigo ouvir. São sons mudos vindos dos confins de mim. Queria calá-los para sempre.
Ontem fui ver o mar. Não foi o mar que vi. Apenas uma eternidade feita e cheia de dor. A brisa quente destrói-me o coração. Tenho tantas almas dentro de mim, que não tenho espaço para tanto.